Off por um tempo

Infelizmente terei que ficar ausente por aqui, lutei para não parar mais tenho muita coisa pra resolver e fazer nos próximos meses. Quem quiser falar comigo o e-mail  é janainagvessio@hotmail.com.

Bjs

Jana

O papel dos avós

Eu infelizmente não convive com meus avós, morávamos muito longe. 

Meu pai foi a maior revelação de todos. Um pai calado, de pouco carinho e ausente por conta da responsabilidade de manter uma família. Esse homem de poucas palavras se tornou o melhor avô do mundo. Ele beija, abraça, canta, dança, ensina tudo pra ele. Hoje ele enche os olhos de água quando tem que se despedir do neto. Nunca vi tamanho amor.

Minha mãe não poderia ser diferente, pois ela é do tipo de mulher que nasceu para ser mãe, um anjo da guarda, e se tornou uma avó maravilhosa que faz questão de estar presente em todos os momentos da vida do neto. Respeita a rotina e a maneira como eu o educo. Depois de mim, ela é a pessoa que mais conhece e entendo o Nick. Posso deixá-lo com ela de olhos fechados. Minha mãe é uma avó como a “Dona Benta”.

Por outro lado,

Meu pai mima o Nicholas ao extremo, ele diz que o menino não pode passar vontade (o que sou contra), certa vez eu peguei o Nick jogando coisas dentro do vaso sanitário e ele ria da arte. Ele não gosta que eu dê bronca e o Nick já percebeu que ali ele tem tudo o que quiser. Quando passo mais de 3 dias por lá eu tenho um trabalho danado colocando o Nick de volta nos trilhos.

Minha mãe, apesar de respeitar as minhas decisões e orientações tem a síndrome do coitadinho, o que gera umas briguinhas de vez em quando.

Para mim os papéis de pais e avós são muito distintos e se isso ficar muito claro na família, a criança saberá discernir o que pode e o que não pode.

Na verdade, eu não me importo com essas escapadas, pois o papel dos avôs é o de curtir a criança, de permitir que se coma aquele pedaço de bolo na hora do almoço. O passeio à casa da avó deve ser uma festa para o neto.

O pequeno não deve conviver exclusivamente com pai e mãe, onde tudo é proibido e as regras são, na maioria dos casos, as mais rígidas. A presença dos avôs serve para relaxar pais e filhos.

Quando a relação de vós e netos é regida por essa amizade incondicional, a criança verá essa pessoa como um porto-seguro, uma referência de serenidade e experiência.

Outra função da liberdade permitida pelos avós é aliviar a carga de tensão que existe no processo educacional. Educar não é uma tarefa fácil, nem para os pais, nem para as crianças.

O que sempre deixamos bem claro por aqui é que eles precisam saber que quem tem a palavra final e o poder de decisão somos nós. Conselhos são aceitos, desde que não interfira no processo de educação. O meu NÃO tem que ser respeitado sempre.

Outra coisa que vejo muito por ai é a criança ser mais chegada aos avôs maternos, eu sempre incentivo o convívio com ambas as partes, de verdade, mas a gente acaba ficando mais nos meus pais, e eles nos visitam com mais frequência.

E vocês, como é a relação de seus filhos com os avós e a relação pais/avós?

Meu filho é um bebê bilíngüe, escolhemos por alfabetizá-lo em inglês porque sabemos da necessidade do inglês nos dias de hoje e porque toda a família já morou e estudou fora e todos nós temos inglês fluente, nós os pai, os tios e tias.

Eu já morei no Canadá a estudos e nos EUA quando meu marido foi transferido pela empresa e já falar o idioma fez toda a diferença. Mudar de país é sempre uma possibilidade pra nós.

Hoje em casa, todos os brinquedos, Dvd’s, musicas e desenhos são em inglês, deixamos o português por conta dos avôs, que ensinam musicas e brincadeiras

A coisa por aqui flui naturalmente porque já somos acostumados a ver filmes, ler livros, tudo em inglês, porque precisamos treinar constantemente.

Eu sempre vejo nariz torcido quando falo que o Nick é bilíngüe, ele é brasileiro porque tem que aprender inglês? E porque NÃO?

Um estudo mostra que a capacidade de falar uma segunda língua está instalada numa parte do cérebro diferente na criança, ao passo que o adulto encontra essa capacidade em outro local. Isto mostra que a aprendizagem de uma nova língua na pré-escola seja mais eficiente do que na idade adulta. Se a aprendizagem da nova linguagem não tiver lugar antes dos dez anos de idade, a criança pode nunca conseguir vir a alcançar um bom nível de aprendizagem.

Quando o adulto aprende uma segunda língua, constrói novas áreas no cérebro para armazenar as informações. No entanto, a criança que aprende línguas incorpora-as na mesma área do cérebro onde estão armazenadas as informações da primeira língua

Mais do que administrar informações sobre dois idiomas, esse aprendizado acelera o desenvolvimento do processo cognitivo. Isso significa conseguir organizar, planejar, priorizar e alternar atenção entre objetos diferentes.

Outro ponto importante é a alfabetização. Até os quatro anos de idade, o contato com a língua estrangeira deve ser apenas oral, nada mais do que isso. Para que não ocorram atrasos no desenvolvimento, as crianças devem aprender a ler e a escrever primeiramente em sua língua materna; e só com esta dominada aprender a gramática estrangeira.

Eu tenho consciência que o Nick falará mais tarde, mas por outro lado aos três anos de idade ele já falará as duas línguas.

Hoje com 16 meses ele já atende comandos em inglês, sabe os bichos, partes do corpo, faz mímicas das musicas (Pat-a-cake e Had, Shoulders, Knees and Toes) e consegue diferenciar quando estamos falando em inglês ou português com ele ou na TV.

Nossa biblioteca, pra quem quiser bons livros em inglês ai vai algumas dicas:

Coleção do Baby Einstein! Ótima, tem cores, formas, números...

Músicas e brincadeiras

Para Potty Training

Esses são preferidos

Coleção da Disney de histórias

Para dormir

ABC

O famoso The Very Hungry Caterpillar

Esses cards são ótimos. Nós usamos demais, está até gasto. Atrás tem instruções para brincadeiras e perguntas, e curiosidades sobre cada animal.

Esse são de formas, cores e números.

Vídeos

Cápsula do tempo

Uma Cápsula do tempo é um recipiente especialmente preparado para armazenar objetos ou informações com o objetivo que os mesmos possam ser encontrados pelas gerações futuras.

Nós fizemos uma dessas para o Nick, sabe-se Deus onde está! Só acharei depois que a casa terminar.

Pegamos uma lata, e separamos tudo o que achamos que fosse importante pra ele.

Colocamos dentro: o teste de gravidez positivo, fotos, o primeiro balão dado no primeiro dia de vacinação, seu band-aind da primeira picada de vacina, sua toquinha do dia do nascimento, o desenho que fizemos para ele no dia do curso de gestante, o primeiro brinquedo, uma carta, entre outras coisas.

Enterraremos no nosso quintal, e deixaremos junto um mapinha da localização. Ele abrirá daqui uns anos, esperamos poder estar juntos nessa hora tão especial.

Pode ser qualquer lata de metal que feche, e precisa embalar bem tudo para não estragar.

Uma boa dica de surpresa para nossos filhos!!!!

Brincando sozinho

Aos 2 meses ele brincava sozinho por 10 minutos no tapete de atividades, aos 4 meses por 20 mintos, quando se sentou pela primera vez ele já brincava por quase 30 minutos sozinho. E assim fomos construindo a independência dele. 

Pecamos um pouco com o excesso de informação, muita luz piscando, muita vibração, muitas cores, muito barulho. Os brinquedos de hoje são uma parnafenalia. Nos primeiros 4 meses ele foi muito estimulado. Acho que isso causava parte de seu choro e estress. Confesso que ainda hoje, boa parte dos brinquedos continuam na mesma linha, de vez enquando eu arranco as pilhas da metade deles.

Algumas dicas por faixa etária:

0 a 6 semanas: Converse com ele como se ele entendesse tudo: Olha o que a mamãe esta preparando para o jantar, olha o carro lá fora. O recomendado é que ele tenha 5 minutos de atividade.

6 a 12 semanas: Agora ele já pode brincar por 15 minutos sozinho, nada de luzes, cadeirinha vibrando ou TV, isso pode super estimular.

3 a 6 meses: Ele poderá ficar acordado por 1 hora ou mais, e poderá brincar por 20 minutos. Boa   idade pra começar com o Gym.

6 a 9 meses: O bebê já fica acordado por 2 horas. Ele já brinca sozinho por 30 minutos, mas ele já se entedia fácil, então ele poderá ficar no berço, no bouncer, é preciso trocá-lo de lugar. Ele já gosta de manipular objetos. Livros de figuras já podem ser usados, como também canções de roda. Nessa idade o bebê percebe que se chorar você o pegará no colo e ele usará isso a seu favor sempre, mas ela não te manipula conscientemente. Ao invés de pegá-lo no colo sente-se ao lado dele e converse e acalme-o. Mas fica atenta para ver se o choro não é de tédio ou de muita esitmulaçao.

9 a 12 meses: A criança já pode brincar sozinha por 45 minutos. Quanto mais ela brincar sozinha, mais ela vai gostar da experiência. Nessa idade as crianças não gostam de brincar com brinquedos que já dominaram.

Se você incentivar a criança, afastar-se e a observar enquanto ela toma consciência do mundo, ela se tornará 1 aventureira.  

                                          

Nós brincamos muito juntos, fazemos uma farra daquelas. Leio muito pra ele, só não sou sua monitora de brincadeiras, que fica so seu lado brincando o tempo todo. Afinal, mamãe tem coisas pra fazer na casa e dois blogs pra cuidar! Lembrando que ele brinca sozinho em um momento do dia, nos demais ficamos juntos o tempo todo.

Lembrando que brincar sozinho não é deixar seu filho no andar de cima e você embaixo, ou você em um comodo e ele em outro. Brincar sozinho é não precisar que você tenha que participar de tudo, entrete-lo 24 horas do dia. Criança precisa de supervisão o tempo todo, os acidentes domésticos são enormes na idade deles.

Nick brincando no quintal. Ele fica por lá quando tenho que fazer alguma coisa na cozinha, almoço, lanche da tarde. Fico de olho nele pela janela, tiro todos os perigos e ele fica lá jogando bola, entrando por uma porta e saindo pela outra.

16 meses como dona de casa dependente

Estou em casa em meus pijamas, aqui é o meu trabalho, this is where my real job is. É o trabalho mais difícil que eu já tive, e de longe o menos reconhecido, mesmo assim eu estou muito orgulha de mim por ter ido tão longe.

Eu ainda não estou pronta para deixar outra pessoa tomar conta do meu filho, mas ao mesmo tempo, eu gostaria de ter o respeito que eu tinha quando trabalhava fora (de quem eu não sei dizer).

Eu fico muito triste e decepciona quando eu vejo que todas as coisas que eu aprendi e desenvolvi nesse tempo sendo mãe não serão apreciadas no meu novo currículo, e deveria, porque uma mãe em tempo integral desenvolve muitas habilidades. Pelo contrario, serei visto como aquela funcionaria que terá que pedir para sair mais cedo ou chegar mais tarde porque tem um filho pequeno.

Eu preciso estar atenta 24 horas por dia, 7 dias por semana sendo mamãe. Eu nunca sei o que acontecerá, tenho que estar sempre atenta para alguma emergência.

O stress e a exaustão que eu tenho sentido nesses últimos 16 meses não se compara a nenhum outro trabalho ou desafio profissional, ou será que meu antigo trabalho não era tão difícil assim.

Muitos dias eu sinto falta de sentar em uma mesa de trabalho, tomar um café com as amigas e verificar os e-mails do dia. Hoje se eu tiver sorte eu consigo escrever umas 10 linhas do post antes do meu filho jogar alguma coisa no chão indicando estar com ciúmes, essa é a única coisa que o Nick tem ciúmes, de mim com o laptop.

Em outros dias eu não vejo razão para me arrumar ou escovar os dentes pela manhã. Para que? Eu só verei a cara do meu pequeno mesmo. Pijamas, chinelos, e uma camiseta surrada são meu uniforme agora. Porque mesmo que e quisesse minhas roupas já nãos servem e nem caem bem em um corpo com 20 kilos devido a gravidez.

E meu salário no final do mês é algo que eu realmente sinto falta. Não pelo financeiro, mas pelo sentimento de dever comprido.

Se passaram 16 meses e eu não sei o que o futuro me reserva.

O que eu sei é que minha decisão foi correta para nós, e isso é o que realmente importa.

Descobri a duras penas, como é difícil a condição da mulher que opta por ser só mãe, e que de certa forma se torna um ser inútil perante a sociedade, e ainda tem menos valor perto daquela que não tem filhos e tem sucesso na carreira. Com isso vejo como é cruel o preço que nós, mamães em tempo integral, pagamos. Alienamos-nos de nos mesma.

As mães que encaram a dupla jornada também acabam sofrendo preconceitos dos mais diversos. Parece que a maternidade não perdoa.

Quem nunca sofreu preconceito, quem nunca ouviu uma frase maldosa, um olhar recriminado a sua não colaboração financeira em casa, enquanto seu marido se “mata” de trabalhar para dar o melhor para a família.

Tenho poucas certezas na vida, mas uma delas é que estou fazendo um bem ao mundo, dando ao meu filho uma infância de qualidade, ensinando a ele, eu mesma, como ser uma pessoa melhor.

Essa é a mãe que eu escolhi ser, completamente diferente do que pensei um dia. Minha vida hoje está de cabeça para baixo, em todos os departamentos, lidar com tantas mudanças não está sendo fácil.

Nos dias que são mais difíceis como essa semana que se passou, eu me faço lembrar que trabalhos vem e vão, mas esse tempo com meu filho não voltará mais e eu sou extremamente grata por estar aqui com ele e por podermos passar por essa experiência juntos.

Sinais para bebês

Eu descobri os sinais infantis quando estava grávida, eu já conhecia alguns bebês que usaram e as mães recomendavam.

Li o livro Sinais, a Linguagem do Bebê, e comecei com o Nick por volta dos 8 meses. Hoje com 16 meses ele já faz cerca de 15 sinais. São vários, mas ensinei os mais importantes: comida, sede, fralda suja, fome, mais (que é o mais lindo), acabou, banho, escovar os dentes, quente, frio, dodoi e alguns bichos.

Resolvi aplicar no Nick depois de ler muito e entender que a frustração e as birras estão relacionadas ao fato do bebê não conseguir expressar o que quer. Chega uma certa idade que a capacidade de compreensão é muito maior do que a capacidade de comunicação.

Os bebês que aprendem a usar os sinais são menos mal-humorados, saem na frente no desenvolvimento intelectual, expressam melhor suas emoções e desenvolvem vínculos mais sólidos com os pais. O bom é que você não precisa quebrar a cabeça tentando descobrir o que seu bebe precisa e pensa.

Vi que há muitos estudos que indicam que as crianças que aprenderam a linguagem dos sinais desenvolveram habilidades lingüísticas mais avançadas e participaram de interações sociais mais complexas do que as crianças que aprenderam a se comunicar somente pela fala. Os especialistas recomendam que os pais falem com seus filhos enquanto gesticulam, para que a criança entenda que tanto os sinais quanto as palavras faladas representam o mesmo conceito.

Estudos mostram que bebês que utilizam os sinais sabiam em média cerca de 50 palavras a mais do que outras crianças da mesma idade.

Mas meu bebê pode ficar com preguiça de falar?

Toda vez que o bebê usa os sinais ele tem mudanças no cérebro onde está o domínio da linguagem. É como engatinhar antes de andar.

O Nick já fala umas 8 palavras, eu acho pouco, mas como ele esta sendo alfabetizado em inglês e português sabemos que ele terá uma atraso por conta disso.

Vantagens:

• 
  
  Reduz choros, birras e frustrações
• 
  
  Permite o bebê a expressar suas necessidades
• 
  
  Ajuda a desenvolver a linguagem
• 
  
  Impulsiona o desenvolvimento intelectual
• 
  
  Aumenta a auto-estima e a autoconfiança do bebe

Como ensinar?

Dá mesma maneira que ensinamos a dar tchau, bater palmas, mandar beijo, etc. Não tem segredo, você dá a água na boca do bebê e faz o sinal para sede. Você coloca a comida na boca, espera, e diz “quer mais” fazendo o sinal e em seguida da mais.

Dicas:

• 
  
  Sempre diga a palavra enquanto faz o sinal
• 
  
  Tenha paciência, quanto menor a criança mais tempo ela levará para que ela aprenda o sinal
• 
  
  Mais uma vez falo que tudo o que é ensinado a um bebê precisa ser uma brincadeira e não uma obrigação.
• 
  
  O bebê pode inventar seu próprio sinal. O Nick modificou o da sede, ele faz com a mão aberta, e eu deixei assim mesmo
• 
  
  Pegue a mão do bebê, delicadamente, e imite o sinal.

Você verá que é divertido pra todo mundo. O bebê ficará mais calmo e louco pra fazer um sinal e ver todo mundo de boca aberta. rs

Eles aprendem o sinal de "mais" primeiro para comida, depois ele já vai usando pra tudo. Hoje em dia, o Nick faz "mais" quando aviso que o banho acabou, quando ele quer ficar mais no parquinho, etc.

O sinal para "quente" primeiro vai pra comida e depois ele já associa com sentir calor.

Postarei alguns vídeos sobre sinais, os do Nick vou postando conforme conseguir gravar, assim quem quiser ensinar, ficará mais fácil de visualizar o sinal.

Vídeo de sinal, está em inglês.

Vídeo do Nick fazendo "mais"

Vídeo do Nick fazendo mais, sede(água e suco), comida e acabou.

Sinal de "mais"

Sinal para comida

Sinal para sede (água) - Esse o Nick faz com as mãos abertas como mostra no vídeo

Sinal para papai. Para mamãe é com a mão no queixo.

Ansiedade de separação

Quem tem bebês com 1 ano de idade já devem ter ouvido ou passado pela famosa ansiedade de separação, que acontece por volta dos 8 meses. O Nick passou com uma beeeem leve.

Acontece entre os 8 e 16 meses, um bebê dessa idade não é capaz de entender o que a ausência dos pais significa, para ela fora de alcance da visão” pode ser conceituado como “embora para sempre”.

Ser um bom pai ou uma boa mãe não significa carregar o bebê o tempo todo no colo, ou persegui-lo pela casa, ou nunca, de jeito nenhum deixá-lo chorar. Atender o bebê a cada murmúrio, ou choro sem ver primeiro se trata de um gemido natural ou um choro realmente angustiado pode ajudar a acentuar a ansiedade.

Se toda vez que você o deixar sozinho, ele chorar e você vir correndo com uma voz angustiada ele acreditará que é realmente algo muito ruim ficar sozinho, e se isso se prolongar por mais de 2 semanas seu bebê poderá sofrer de ansiedade de separação prolongada

O bebe se sente seguro quando é compreendido. Nós pegamos o Nick no colo quando ele precisa, ele dorme na cama com a gente quando sentimos que é importante pra ele e ele dorme sobre o meu peito sempre. Nós não somos pais sufocantes, respondemos as suas necessidades nos momentos convenientes, mas sem exageros.

Nessa idade, eu me lembro que a gente sempre conversava com o Nick de longe, "ei a mamãe esta aqui", com uma voz sempre feliz, e aprendemos que brincar de esconde-esconde ou esconder objetos e depois achá-lo é um ótimo exercício pra ansiedade do bebê.

Nós, até hoje, nunca saímos escondido dele. Se nós temos que nos ausentar, minha mãe, ou quem fica com ele, nos acompanha até a porta e damos tchau pro Nick, e avisamos que voltaremos logo, eles não têm noção de tempo ainda.

Ele também brinca sozinho por quase 1 hora, esse é assunto para outro post.

Eu conheço bebes de 11 meses que a mãe não pode ir ao banheiro sossegada, ou atender ao telefone em outro cômodo que o bebê se mata de chorar.

Casos mais extremos de Ansiedade da Separação são geralmente associados com o desconforto dos pais em deixar o bebê. As crianças são rápidas em perceber o nervosismo dos pais que estão manifestando sua própria ansiedade em separar-se da criança. Um pai que permanece calmo e que dá segurança é um que vai encorajar seu filho a aceitar indivíduos de confiança e o novo ambiente

Confesso que fui procurar ajuda com a pediatra e com uma psicóloga conhecida pra saber se era normal esse desapego. O Nick é muito desapegado e achei no inicio que poderia ser um problema, até mesmo uma doença conhecida e temida, onde um dos sintomas é o desapego a mãe ou ao pai. Mas graças à Deus ela me disse que o Nick era só um bebê independente do tipo que me dará tchau no primeiro dia de aula, e eu ficarei chorando do outro lado. Sim, eu ligo 10x pra casa pra saber se ele está bem. rs

Lembrando que a ansiedade de separação é uma reação saudável. Fique certo de que isso não significa que o seu bebê irá se tornar um adulto excessivamente dependente. Isso é parte do desenvolvimento normal. O que pode ser ruim é você se sentir sufocada por não conseguir fazer coisas normais sem ter o bebê chorando atrás de você.

E como foi com vocês?

Potty training - Post longo!

O desfralde funciona como qualquer outra etapa na vida do bebê, como aprender andar, falar ou comer com a colher. A gente não espera que nosso bebê levante e saia disputando a maratona internacional de um dia pro outro, não é mesmo? Há todo um processo e etapas a serem seguidas. É assim com o desfralde.

Há pediatras que incentivam a iniciar o processo cedo, outros pedem para esperar até dois anos ou ainda quando a criança estiver “preparada”. Todos os lados têm bons argumentos e não existe o certo ou o errado.

Nos anos 60 depois da fralda descartável, as mães adiaram o desfralde. Antes disso, 92% das crianças já sabiam usar o vaso aos 18 meses. Hoje em dia somente 25% o fazem. Perguntem para os seus pais quando foi que vocês largaram as fraldas e muitas constatarão que foi muito cedo. Ficar em fraldas molhadas de pano deveria ser um terror.

Eu saí das fraldas aos13 e minha irmã aos 15 meses.

Na minha opinião, esperar até que a criança esteja pronta é como oferecer a ela uma tigela de comida e uma colher e esperar que e ela coma sozinha. Os pais servem para orientar seus filhos, para educá-los. Ela não consegue descobrir o que fazer sozinha, ela não acordará em um belo dia dizendo, “hoje eu estou pronta para tirar as fraldas”.

O processo é lento, o bebê precisa de explicações e exemplos. O desfralde fará parte da rotina do bebê, assim como, horário para dormir, comer, brincar, e o nosso trabalho é torná-lo consciente disso.

Eu comecei cedo porque tenho pavor dos 2 anos de idade, quando a criança deixa de querer agradar os pais, passam a ser negativas em tudo e querem fazer as coisas a sua maneira, o trabalho será em dobro, sem falar na disputa pelo poder que rola nessa idade.

O Nick ainda não tem o controle da ação de urinar ou defecar, ele não sabe pedir, ou me avisar que está com vontade, mas ele me avisa que está sujo ou molhando usando o sinal de troca de fralda. Eu não estou ensinando eu estou condicionado-o.

Começando cedo, o bebê aprende a relaxar os músculos quando se senta no vaso e aprende também a eliminar o xixi ou coco em um recipiente e não nas fraldas, é assim que se adquiri uma capacidade, treinando muito. Por outro lado quando você espera até os dois anos, ele já se acostumou a fazer nas fraldas.

Eu acho que 12 a 18 meses também é uma boa época para se iniciar o potty training, pois a criança ainda colabora muito e entende mais os comandos, talvez 9 meses ainda seja cedo. Lembrando que eu iniciei o desfralde aos 11meses e meio, 7 dias depois que ele começou a andar.

O Plano para 9 a 15 meses

Encare o processo como um desafio interessante e não como uma tarefa opressiva. Seja constante e tenho MUITA paciência.

Você precisará de um pinico ou um extensor. Eu optei pelo segundo por não ter que passar por outra transição, do pinico para o vaso. Também é bom ter um apoio para os pés, eles ficam mais seguros e conseguem fazer a força do coco mais fácil se tiver com os pés apoiados.

Anote todos os horários de xixi e coco da criança, se você segue uma rotina isso será muito fácil porque os sinais são claros. Por exemplo, o Nick se arrepia sempre que faz xixi, e costuma fazer uns 30min depois das refeições. Já o coco ele faz muita careta ou se esconde atrás de alguma coisa, então descobri, analisando, que ele faz coco depois do café da manha e as 18:00 em ponto. Rs

Comece sentando a criança no vaso assim que ela acordar. Eu sempre dou bom dia, e já falo, hora de ir ao banheiro. Não esqueça que não podemos perguntar, para não darmos a abertura para receber um NÃO. Nunca o deixe sentado lá por mais de 5 minutos. Se ele reclamar enquanto estiver sentado, tire-o na hora, não insista, a coisa tem que ser divertida.
Se a reclamação for muito grande e por muitas vezes, o que é difícil nessa idade, espere 2 dias e retome. Elogie muito, essa é a única ocasião que podemos exagerar nos elogios. Fale “bom trabalho”, e “não bom menino”. Explique toda a ação, agora vamos fazer xixi.

Durante o dia coloque-o 20min depois de cada refeição, ou depois de dar água ou sucos. O Nick faz 30min depois, tem que ficar de olho nesse tempo, porque dependendo da idade pode variar até 40 minutos.

Paciência é palavra chave, no primeiro dia o Nick fez xixi 3 vezes, depois tinha dias que ele não fazia nada, e coco foram raras as vezes. Mas é assim mesmo, depois ele volta a fazer mais vezes. Sempre que o coco sai mais duro na fralda nos vamos juntos até o vazo e o jogamos na privada, ele da descarga e tchau para o coco. Rs Quanto mais apoio você der, melhor será o resultado.

Quando o bebê ficar seco durante o dia por 1 semana será a hora de colocar roupas íntimas, já a noite levará mais tempo, só tire a fralda depois que ele passar mais de 2 semanas acordando com a fralda seca.

 Dicas:

• 
  
  Eu levo livros, relacionados com o tema, ou canto musicas com ele enquanto estamos no treinamento.
• 
  
  Não deixo o Nick ficar com o copo de treinamento tomando água o tempo todo, porque posso perder o controle dos horários, mas isso porque ele já sabe pedir água quando esta com sede, falando água ou fazendo o sinal para sede.
• 
  
  Quando acontece algum acidente, eu não dou muita atenção e muito menos dou bronca. Eu somente digo, “tudo bem Nick, dá próxima vez você consegue”. O Nick já fica sem fraldas no final do dia, depois do coco das 18:00 até a hora do banho, por volta das 20:00.
• 
  
  Não comece perto do frio, ou no inverno, eles travem. Tem umas duas semanas que ele parou, mas é por conta do frio lascado de Aldeia.

Controle da Eliminação – Normalmente, as crianças adquirem o controle do esfíncter nesta ordem:

• 
  
  Controle do coco a noite – O Nick raramente faz coco durante a noite.
• 
  
  Controle do coco de dia – Ele ainda faz coco algumas vezes a tarde.
• 
  
  Controle diurno do xixi – O Nick fica até 2 horas sem fazer xixi de dia, esse já é um caminho para o controle total.
• 
  
  Controle noturno do xixi – Esse ainda está fora do controle. Rs

Problemas enfretados com crianças de 2 anos

Se você está iniciando nessa fase você poderá ter alguns problemas adicionais como: disputa pelo poder durante treinamento porque a criança é muito mais indepente e capaz e não está interessada em agradar os pais, agora ele já tem suas preferências e personalidade distinta. Nesse caso a Encatadora sugere o sistema de premiação.

O treino também pode ser uma excelente oportunidade para manipular os pais, ou  a criança recusa o uso do vaso para chamar a atenção dos pais.

Nessa idade fique preparada para os atos de rebeldia, chutar, morder, arquear as costas, bater entre outros.

O mais importante, em um grupo com mil especialistas, você encontrará mil opiniões relacionados ao desfralde, iniciar cedo ou esperar até a criança ficar mais velha. Leia todos os métodos e escolha um que pareça adequado ao seu filho e ao seu estilo de vida, converse com outras mães e veja o que foi eficiente pra ela, qualquer método que for escolhido ou a idade do seu bebê, vá com calma e divirta-se durante o processo. Você é a mãe e é você quem decidi quando e como será melhor para a sua família.

Com a vovó, lendo o livro de Potty Training da Vila Sesamo.

E você, já iniciou? Conte sua experiência!

Cadeirão

Eu simplesmente amo o cadeirão, acho que foi uma das melhores coisas que já inventaram, e sou a favor do seu uso constantemente.

A cadeira de papa é usada desde muito tempo, e ainda hoje é um dos itens mais importantes da lista de um bebê.

Ele ganhou a sua cadeira quando tinha 6 meses, e de lá pra cá ele faz todas as suas refeições nela, próximo a mesa e ao mesmo tempo que todo mundo.

Existem muitos modelos no mercado, nós usamos a Double Phase da Chicco, é excelente e tem um monte de ajustes e alturas, é muito fácil de limpar, a Lia, que trabalha em casa lava a cadeira com a mangueira e detergente. É muito prática. E ela poderá ser usada bem mais porque ela vira uma cadeira.

E porque usar o cadeirão?


Eu tenho inúmera razoes:


1) Ele pode fazer a sujeira que quiser o que ajuda no contato com o alimento, depois é só jogar água.


2) A criança aprende a comer parada, evita que você tenha que correr atrás dela pela casa toda.

3) Ela vai aprender a comer no “seu lugar” e vai evitar trabalho em restaurantes.

Para nós é a melhor coisa. Por aprender a comer na cadeira, e preso, nós vamos a restaurantes desde que ele tinha 8 meses, sem problemas, ele come quieto, porque esta acostumado, come sozinho, sem ter que o pai comer antes de mim. O Nick ama comer fora. A gente pede comidas que ele possa comer com as mãos e sozinho.

4) A criança ou bebê participa da refeição como qualquer outro membro da família. Fazer a criança participar das refeições junto com a família promove um comportamento mais cooperativo, disciplina, o prepara para comer fora de casa e ainda ajuda a criança a aprender a comer sozinha.

Dicas:

• Inicie cedo o uso do cadeirão, porque aos 16 meses o comportamento do bebe muda, ele passa a ser mais obstinado.

• Deixe que ele participe da escolha do babador, da cor do prato, do copo.

• Nunca pergunte para uma criança: “você quer comer” porque você estará dando a chance dela dizer NÃO. Seja objetiva e diga: “Chegou a hora de comer”.

• Só coloque o bebê no cadeirão quando tudo estiver pronto, fazê-lo esperar você terminar a comida sentado pode irritá-lo, 5 minutos para um bebê pode ser uma eternidade.

• O Nick não pode ver a fruta durante a refeição senão ele para de comer, então deixamos a fruta já lavada em uma canto escondido.

• Nunca arranque o bebê ou a criança da brincadeira e sente-a direto na cadeira, avise que a hora da refeição esta chegando, guarde os brinquedos, e em seguida leve-o para lavar as mãos.

• Não dê risadas quando ele expremer uma fruta, ou outro alimento, ou jogar algo no chão. Pois essa reação poderá fazê-lo repetir o feito, e ai na quinta vez já não será tão mais engraçado.

Arremessar as coisas lá por volta dos 13 meses já significa um ato de poder para um bebê e ele não sabe a diferença entre uma bola e um pedaço de mamão.

 Uma outra compra que vale a pena é a Hook on a chair, não sei o nome dela aqui no Brasil. O preço por aqui é salgado. Eu levo sempre que saio de casa, seja pra restaurantes ou pra casa de alguém.

 

 

 
 
 

Com a palavra minha amiga Márcia - Um sorriso como o seu - Amamentação

É com muito prazer que venho até o blog da Jana contar um pouquinho sobre a minha experiência com amamentação.


Confesso que na gravidez, li pouco sobre o assunto. Fiz um curso de gestante que me trouxe algumas dicas de grande valor. Como por exemplo, a desmistificação do famoso preparo das mamas com buchas,que atualmente já não é mais recomendado. Durante a gravidez, o único cuidado que tive foi tomar sol uma vez por dia diretamente nas aureolas e comprar uma concha pra deixar prontinha na mala da maternidade. Se você tem bico, utilize a concha flexível, caso contrário a rígida.

Ainda na gravidez, me sentia insegura, tinha dúvidas se poderia amamentar. Afinal, tenho prótese nos seios e não sabia se no ato cirúrgico alguma glândula havia sido atingida. Como na época eu trabalhava em uma UTI neonatal, lá as enfermeiras me garantiram que TODA mulher tem leite, todas podem amamentar.Com excessão daquelas que fizeram redução de mamas.

O Gustavinho nasceu de madrugada, as 03:30. Exatamente as 08:00 da manhã, ele já estava mamando no meu peito. Foi nosso primeiro contato. Ainda meio assim, de forma desajeitada, mas já com um amor imenso.

O mais importante no início é a famosa "pega" do bebê. O modo como ele realiza a sucção faz toda a diferença no sucesso da amamentação e na produção do leite. Ele deve abocanhar não só o bico, mas toda a aureola. Isso evitará possíveis rechaduras. Existem alguns hidratantes próprios para lubrificação do bico, seu médico pode te orientar uma marca.

O bebê recem-nascido dorme muito. Isso é normal. Mas no momento de mamar, você deve mantê-lo acordado.Deve mamar no mínimo 20 minutos em cada seio. Não mais do que isso. Se ele adormecer no meio da mamada, acorde-o. Mexa com ele, tire as roupinhas, faça algo para mantê-lo desperto. Para saber se ele está mesmo mamando e não apenas chupetando, veja se há um movimento de pescoço também, veja se ele está deglutindo. Se não estiver, acorde ele!

Assim que terminar a mamada. Coloque as conchas e permaneça com elas.

A melhor forma de produzir leite é mesmo amamentando. Quanto mais sucção, mais leite. Seu corpo aos poucos vai entender qual a quantidade exata que seu bebê precisa pra sobreviver.

O ideal é amamentar a cada 3 horas, para que seu organismo tenha tempo de produzir o leite.

Nos primeiros dias, você só produzirá o colostro que é riquíssimo em nutrientes, só ele é suficiente para manter o seu bebê satisfeito. Além disso, mesmo que ele não mamasse nada nos primeiros dias de vida, ele não morreria de fome, pois ainda tem em seu corpinho muitos nutrientes que trouxe do ventre materno. A natureza é muita sábia, queridas amigas, ela sabe que as vezes o leite demora um pouco pra descer.

Como prova de que seu bebê está bem alimentado, você verá que ele vai fazer xixi e cocô. Se ele não tivesse alimento em seu corpo, isso não aconteceria.

E o mais importante, como disse anteriormente, a melhor forma de produzir leite é amamentando. Jamais dê complementos,água, sucos, chás e alimentos ao seu bebê antes dos 6 meses de idade. Isso certamente faria a sua produção de leite diminuir. Além disso, beba bastante líquido e descanse. Bebês choram muito mesmo até os três meses, não necessariamente por fome. Choram porque não sabem onde estão, choram por sono, por excesso de estímulos, enfim... Confie na natureza. Já viu algum animalzinho morrer de fome porque a mãe não tinha leite?

Outra regra importante : Para o leite descer, compressa morna. Se o peito estiver empedrado, compressa fria e ordenha manual.

Se precisar utilizar uma bomba, que seja a elétrica. As manuais são péssimas.

Desculpem o post tão longo, mas esse é um assunto com muito a abordar!

De qualquer forma, estarei sempre disponível para auxiliar qualquer mãe com dificuldades nessa área. É só me escrever!

Hoje meu bebê está com 1 ano e 3 meses. Sigo amamentando com muita felicidade. É nosso melhor momento do dia.

Deixo aqui um link do meu blog sobre congelamento de leite e mais alguns links que para mim foram muito úteis.

http://umsorrisocomoseu.blogspot.com/2009/08/falando-sobre-o-leitinho.html
http://www.aleitamento.com/a_default.asp
http://matrice.wordpress.com/

Marcia ferraz, mãe do Gustavinho
http://www.umsorrisocomoseu.blogspot.com/

Nick, Eu, Gustavinho e Márcia