quinta-feira, 29 de julho de 2010

Off por um tempo

Infelizmente terei que ficar ausente por aqui, lutei para não parar mais tenho muita coisa pra resolver e fazer nos próximos meses. Quem quiser falar comigo o e-mail  é janainagvessio@hotmail.com.

Bjs

Jana

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O papel dos avós

Eu infelizmente não convive com meus avós, morávamos muito longe. 

Meu pai foi a maior revelação de todos. Um pai calado, de pouco carinho e ausente por conta da responsabilidade de manter uma família. Esse homem de poucas palavras se tornou o melhor avô do mundo. Ele beija, abraça, canta, dança, ensina tudo pra ele. Hoje ele enche os olhos de água quando tem que se despedir do neto. Nunca vi tamanho amor.

Minha mãe não poderia ser diferente, pois ela é do tipo de mulher que nasceu para ser mãe, um anjo da guarda, e se tornou uma avó maravilhosa que faz questão de estar presente em todos os momentos da vida do neto. Respeita a rotina e a maneira como eu o educo. Depois de mim, ela é a pessoa que mais conhece e entendo o Nick. Posso deixá-lo com ela de olhos fechados. Minha mãe é uma avó como a “Dona Benta”.

Por outro lado,

Meu pai mima o Nicholas ao extremo, ele diz que o menino não pode passar vontade (o que sou contra), certa vez eu peguei o Nick jogando coisas dentro do vaso sanitário e ele ria da arte. Ele não gosta que eu dê bronca e o Nick já percebeu que ali ele tem tudo o que quiser. Quando passo mais de 3 dias por lá eu tenho um trabalho danado colocando o Nick de volta nos trilhos.

Minha mãe, apesar de respeitar as minhas decisões e orientações tem a síndrome do coitadinho, o que gera umas briguinhas de vez em quando.

Para mim os papéis de pais e avós são muito distintos e se isso ficar muito claro na família, a criança saberá discernir o que pode e o que não pode.

Na verdade, eu não me importo com essas escapadas, pois o papel dos avôs é o de curtir a criança, de permitir que se coma aquele pedaço de bolo na hora do almoço. O passeio à casa da avó deve ser uma festa para o neto.

O pequeno não deve conviver exclusivamente com pai e mãe, onde tudo é proibido e as regras são, na maioria dos casos, as mais rígidas. A presença dos avôs serve para relaxar pais e filhos.

Quando a relação de vós e netos é regida por essa amizade incondicional, a criança verá essa pessoa como um porto-seguro, uma referência de serenidade e experiência.

Outra função da liberdade permitida pelos avós é aliviar a carga de tensão que existe no processo educacional. Educar não é uma tarefa fácil, nem para os pais, nem para as crianças.

O que sempre deixamos bem claro por aqui é que eles precisam saber que quem tem a palavra final e o poder de decisão somos nós. Conselhos são aceitos, desde que não interfira no processo de educação. O meu NÃO tem que ser respeitado sempre.

Outra coisa que vejo muito por ai é a criança ser mais chegada aos avôs maternos, eu sempre incentivo o convívio com ambas as partes, de verdade, mas a gente acaba ficando mais nos meus pais, e eles nos visitam com mais frequência.

E vocês, como é a relação de seus filhos com os avós e a relação pais/avós?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Meu filho é um bebê bilíngüe, escolhemos por alfabetizá-lo em inglês porque sabemos da necessidade do inglês nos dias de hoje e porque toda a família já morou e estudou fora e todos nós temos inglês fluente, nós os pai, os tios e tias.

Eu já morei no Canadá a estudos e nos EUA quando meu marido foi transferido pela empresa e já falar o idioma fez toda a diferença. Mudar de país é sempre uma possibilidade pra nós.

Hoje em casa, todos os brinquedos, Dvd’s, musicas e desenhos são em inglês, deixamos o português por conta dos avôs, que ensinam musicas e brincadeiras

A coisa por aqui flui naturalmente porque já somos acostumados a ver filmes, ler livros, tudo em inglês, porque precisamos treinar constantemente.

Eu sempre vejo nariz torcido quando falo que o Nick é bilíngüe, ele é brasileiro porque tem que aprender inglês? E porque NÃO?

Um estudo mostra que a capacidade de falar uma segunda língua está instalada numa parte do cérebro diferente na criança, ao passo que o adulto encontra essa capacidade em outro local. Isto mostra que a aprendizagem de uma nova língua na pré-escola seja mais eficiente do que na idade adulta. Se a aprendizagem da nova linguagem não tiver lugar antes dos dez anos de idade, a criança pode nunca conseguir vir a alcançar um bom nível de aprendizagem.

Quando o adulto aprende uma segunda língua, constrói novas áreas no cérebro para armazenar as informações. No entanto, a criança que aprende línguas incorpora-as na mesma área do cérebro onde estão armazenadas as informações da primeira língua

Mais do que administrar informações sobre dois idiomas, esse aprendizado acelera o desenvolvimento do processo cognitivo. Isso significa conseguir organizar, planejar, priorizar e alternar atenção entre objetos diferentes.

Outro ponto importante é a alfabetização. Até os quatro anos de idade, o contato com a língua estrangeira deve ser apenas oral, nada mais do que isso. Para que não ocorram atrasos no desenvolvimento, as crianças devem aprender a ler e a escrever primeiramente em sua língua materna; e só com esta dominada aprender a gramática estrangeira.

Eu tenho consciência que o Nick falará mais tarde, mas por outro lado aos três anos de idade ele já falará as duas línguas.

Hoje com 16 meses ele já atende comandos em inglês, sabe os bichos, partes do corpo, faz mímicas das musicas (Pat-a-cake e Had, Shoulders, Knees and Toes) e consegue diferenciar quando estamos falando em inglês ou português com ele ou na TV.

Nossa biblioteca, pra quem quiser bons livros em inglês ai vai algumas dicas:





Coleção do Baby Einstein! Ótima, tem cores, formas, números...








Músicas e brincadeiras












Para Potty Training













Esses são preferidos














Coleção da Disney de histórias














Para dormir














ABC














O famoso The Very Hungry Caterpillar















Esses cards são ótimos. Nós usamos demais, está até gasto. Atrás tem instruções para brincadeiras e perguntas, e curiosidades sobre cada animal.










Esse são de formas, cores e números.













Vídeos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cápsula do tempo

Uma Cápsula do tempo é um recipiente especialmente preparado para armazenar objetos ou informações com o objetivo que os mesmos possam ser encontrados pelas gerações futuras.

Nós fizemos uma dessas para o Nick, sabe-se Deus onde está! Só acharei depois que a casa terminar.

Pegamos uma lata, e separamos tudo o que achamos que fosse importante pra ele.

Colocamos dentro: o teste de gravidez positivo, fotos, o primeiro balão dado no primeiro dia de vacinação, seu band-aind da primeira picada de vacina, sua toquinha do dia do nascimento, o desenho que fizemos para ele no dia do curso de gestante, o primeiro brinquedo, uma carta, entre outras coisas.

Enterraremos no nosso quintal, e deixaremos junto um mapinha da localização. Ele abrirá daqui uns anos, esperamos poder estar juntos nessa hora tão especial.

Pode ser qualquer lata de metal que feche, e precisa embalar bem tudo para não estragar.

Uma boa dica de surpresa para nossos filhos!!!!



segunda-feira, 5 de julho de 2010

Brincando sozinho

Aos 2 meses ele brincava sozinho por 10 minutos no tapete de atividades, aos 4 meses por 20 mintos, quando se sentou pela primera vez ele já brincava por quase 30 minutos sozinho. E assim fomos construindo a independência dele. 

Pecamos um pouco com o excesso de informação, muita luz piscando, muita vibração, muitas cores, muito barulho. Os brinquedos de hoje são uma parnafenalia. Nos primeiros 4 meses ele foi muito estimulado. Acho que isso causava parte de seu choro e estress. Confesso que ainda hoje, boa parte dos brinquedos continuam na mesma linha, de vez enquando eu arranco as pilhas da metade deles.

Algumas dicas por faixa etária:

0 a 6 semanas: Converse com ele como se ele entendesse tudo: Olha o que a mamãe esta preparando para o jantar, olha o carro lá fora. O recomendado é que ele tenha 5 minutos de atividade.

6 a 12 semanas: Agora ele já pode brincar por 15 minutos sozinho, nada de luzes, cadeirinha vibrando ou TV, isso pode super estimular.

3 a 6 meses: Ele poderá ficar acordado por 1 hora ou mais, e poderá brincar por 20 minutos. Boa   idade pra começar com o Gym.

6 a 9 meses: O bebê já fica acordado por 2 horas. Ele já brinca sozinho por 30 minutos, mas ele já se entedia fácil, então ele poderá ficar no berço, no bouncer, é preciso trocá-lo de lugar. Ele já gosta de manipular objetos. Livros de figuras já podem ser usados, como também canções de roda. Nessa idade o bebê percebe que se chorar você o pegará no colo e ele usará isso a seu favor sempre, mas ela não te manipula conscientemente. Ao invés de pegá-lo no colo sente-se ao lado dele e converse e acalme-o. Mas fica atenta para ver se o choro não é de tédio ou de muita esitmulaçao.

9 a 12 meses: A criança já pode brincar sozinha por 45 minutos. Quanto mais ela brincar sozinha, mais ela vai gostar da experiência. Nessa idade as crianças não gostam de brincar com brinquedos que já dominaram.

Se você incentivar a criança, afastar-se e a observar enquanto ela toma consciência do mundo, ela se tornará 1 aventureira.  
                                          
Nós brincamos muito juntos, fazemos uma farra daquelas. Leio muito pra ele, só não sou sua monitora de brincadeiras, que fica so seu lado brincando o tempo todo. Afinal, mamãe tem coisas pra fazer na casa e dois blogs pra cuidar! Lembrando que ele brinca sozinho em um momento do dia, nos demais ficamos juntos o tempo todo.

Lembrando que brincar sozinho não é deixar seu filho no andar de cima e você embaixo, ou você em um comodo e ele em outro. Brincar sozinho é não precisar que você tenha que participar de tudo, entrete-lo 24 horas do dia. Criança precisa de supervisão o tempo todo, os acidentes domésticos são enormes na idade deles.

Nick brincando no quintal. Ele fica por lá quando tenho que fazer alguma coisa na cozinha, almoço, lanche da tarde. Fico de olho nele pela janela, tiro todos os perigos e ele fica lá jogando bola, entrando por uma porta e saindo pela outra.






sexta-feira, 2 de julho de 2010

16 meses como dona de casa dependente

Estou em casa em meus pijamas, aqui é o meu trabalho, this is where my real job is. É o trabalho mais difícil que eu já tive, e de longe o menos reconhecido, mesmo assim eu estou muito orgulha de mim por ter ido tão longe.

Eu ainda não estou pronta para deixar outra pessoa tomar conta do meu filho, mas ao mesmo tempo, eu gostaria de ter o respeito que eu tinha quando trabalhava fora (de quem eu não sei dizer).

Eu fico muito triste e decepciona quando eu vejo que todas as coisas que eu aprendi e desenvolvi nesse tempo sendo mãe não serão apreciadas no meu novo currículo, e deveria, porque uma mãe em tempo integral desenvolve muitas habilidades. Pelo contrario, serei visto como aquela funcionaria que terá que pedir para sair mais cedo ou chegar mais tarde porque tem um filho pequeno.

Eu preciso estar atenta 24 horas por dia, 7 dias por semana sendo mamãe. Eu nunca sei o que acontecerá, tenho que estar sempre atenta para alguma emergência.

O stress e a exaustão que eu tenho sentido nesses últimos 16 meses não se compara a nenhum outro trabalho ou desafio profissional, ou será que meu antigo trabalho não era tão difícil assim.

Muitos dias eu sinto falta de sentar em uma mesa de trabalho, tomar um café com as amigas e verificar os e-mails do dia. Hoje se eu tiver sorte eu consigo escrever umas 10 linhas do post antes do meu filho jogar alguma coisa no chão indicando estar com ciúmes, essa é a única coisa que o Nick tem ciúmes, de mim com o laptop.

Em outros dias eu não vejo razão para me arrumar ou escovar os dentes pela manhã. Para que? Eu só verei a cara do meu pequeno mesmo. Pijamas, chinelos, e uma camiseta surrada são meu uniforme agora. Porque mesmo que e quisesse minhas roupas já nãos servem e nem caem bem em um corpo com 20 kilos devido a gravidez.

E meu salário no final do mês é algo que eu realmente sinto falta. Não pelo financeiro, mas pelo sentimento de dever comprido.

Se passaram 16 meses e eu não sei o que o futuro me reserva.

O que eu sei é que minha decisão foi correta para nós, e isso é o que realmente importa.

Descobri a duras penas, como é difícil a condição da mulher que opta por ser só mãe, e que de certa forma se torna um ser inútil perante a sociedade, e ainda tem menos valor perto daquela que não tem filhos e tem sucesso na carreira. Com isso vejo como é cruel o preço que nós, mamães em tempo integral, pagamos. Alienamos-nos de nos mesma.

As mães que encaram a dupla jornada também acabam sofrendo preconceitos dos mais diversos. Parece que a maternidade não perdoa.

Quem nunca sofreu preconceito, quem nunca ouviu uma frase maldosa, um olhar recriminado a sua não colaboração financeira em casa, enquanto seu marido se “mata” de trabalhar para dar o melhor para a família.

Tenho poucas certezas na vida, mas uma delas é que estou fazendo um bem ao mundo, dando ao meu filho uma infância de qualidade, ensinando a ele, eu mesma, como ser uma pessoa melhor.

Essa é a mãe que eu escolhi ser, completamente diferente do que pensei um dia. Minha vida hoje está de cabeça para baixo, em todos os departamentos, lidar com tantas mudanças não está sendo fácil.

Nos dias que são mais difíceis como essa semana que se passou, eu me faço lembrar que trabalhos vem e vão, mas esse tempo com meu filho não voltará mais e eu sou extremamente grata por estar aqui com ele e por podermos passar por essa experiência juntos.






quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sinais para bebês

Eu descobri os sinais infantis quando estava grávida, eu já conhecia alguns bebês que usaram e as mães recomendavam.

Li o livro Sinais, a Linguagem do Bebê, e comecei com o Nick por volta dos 8 meses. Hoje com 16 meses ele já faz cerca de 15 sinais. São vários, mas ensinei os mais importantes: comida, sede, fralda suja, fome, mais (que é o mais lindo), acabou, banho, escovar os dentes, quente, frio, dodoi e alguns bichos.

Resolvi aplicar no Nick depois de ler muito e entender que a frustração e as birras estão relacionadas ao fato do bebê não conseguir expressar o que quer. Chega uma certa idade que a capacidade de compreensão é muito maior do que a capacidade de comunicação.

Os bebês que aprendem a usar os sinais são menos mal-humorados, saem na frente no desenvolvimento intelectual, expressam melhor suas emoções e desenvolvem vínculos mais sólidos com os pais. O bom é que você não precisa quebrar a cabeça tentando descobrir o que seu bebe precisa e pensa.

Vi que há muitos estudos que indicam que as crianças que aprenderam a linguagem dos sinais desenvolveram habilidades lingüísticas mais avançadas e participaram de interações sociais mais complexas do que as crianças que aprenderam a se comunicar somente pela fala. Os especialistas recomendam que os pais falem com seus filhos enquanto gesticulam, para que a criança entenda que tanto os sinais quanto as palavras faladas representam o mesmo conceito.


Estudos mostram que bebês que utilizam os sinais sabiam em média cerca de 50 palavras a mais do que outras crianças da mesma idade.


Mas meu bebê pode ficar com preguiça de falar?

Toda vez que o bebê usa os sinais ele tem mudanças no cérebro onde está o domínio da linguagem. É como engatinhar antes de andar.

O Nick já fala umas 8 palavras, eu acho pouco, mas como ele esta sendo alfabetizado em inglês e português sabemos que ele terá uma atraso por conta disso.


Vantagens:

  • Reduz choros, birras e frustrações

  • Permite o bebê a expressar suas necessidades

  • Ajuda a desenvolver a linguagem

  • Impulsiona o desenvolvimento intelectual

  • Aumenta a auto-estima e a autoconfiança do bebe
Como ensinar?
Dá mesma maneira que ensinamos a dar tchau, bater palmas, mandar beijo, etc. Não tem segredo, você dá a água na boca do bebê e faz o sinal para sede. Você coloca a comida na boca, espera, e diz “quer mais” fazendo o sinal e em seguida da mais.

Dicas:

  • Sempre diga a palavra enquanto faz o sinal

  • Tenha paciência, quanto menor a criança mais tempo ela levará para que ela aprenda o sinal

  • Mais uma vez falo que tudo o que é ensinado a um bebê precisa ser uma brincadeira e não uma obrigação.

  • O bebê pode inventar seu próprio sinal. O Nick modificou o da sede, ele faz com a mão aberta, e eu deixei assim mesmo

  • Pegue a mão do bebê, delicadamente, e imite o sinal.
Você verá que é divertido pra todo mundo. O bebê ficará mais calmo e louco pra fazer um sinal e ver todo mundo de boca aberta. rs

Eles aprendem o sinal de "mais" primeiro para comida, depois ele já vai usando pra tudo. Hoje em dia, o Nick faz "mais" quando aviso que o banho acabou, quando ele quer ficar mais no parquinho, etc.

O sinal para "quente" primeiro vai pra comida e depois ele já associa com sentir calor.

Postarei alguns vídeos sobre sinais, os do Nick vou postando conforme conseguir gravar, assim quem quiser ensinar, ficará mais fácil de visualizar o sinal.

Vídeo de sinal, está em inglês.

Vídeo do Nick fazendo "mais"
Vídeo do Nick fazendo mais, sede(água e suco), comida e acabou.






Sinal de "mais"
Sinal para comida


Sinal para sede (água) - Esse o Nick faz com as mãos abertas como mostra no vídeo

Sinal para papai. Para mamãe é com a mão no queixo.